sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Corujário?!

Sim caro(a) leitor(a).

Até onde eu saiba, essa palavra não existe em nossa língua portuguesa. É uma tradução do inglês Owlery, que significa literalmente: “Morada ou refúgio de corujas”, que se destina a criação de corujas para a prática da cetraria (falcoaria).

“Ah, você é um praticante desse esporte?” – Você pergunta.
Não.

A escolha do nome se deve a dois entraves para a criação deste blog, que pretende ser literário. A primeira delas, de ordem mais prática, deve-se ao fato de que existem tantos, inúmeros, infindáveis, blogs literários com nomes de blogs literários pelo mundo, que ficou simplesmente inviável escolher um nome de acordo (E acreditem, eu fiquei dias tentando!).  Então, acometido por uma epifania divina, resolvi nomear o blog em homenagem a esses lindos (há quem discorde) e expressivos animais que são as corujas.

Mas vejam, não é uma escolha de todo sem sentido ou guiada puramente pela falta de opções. Corujas, quando não associadas a agouros supersticiosos típicos de nossa cultura de religião proselitista e opressora, são associadas à sabedoria e aos estudos, herança dos gregos pagãos. Uma de suas deusas mais adoradas e conhecidas: Athena, deusa da sabedoria e por vezes da justiça também, era por diversas vezes ilustrada na forma de uma coruja. Aliás, o nome científico das corujas sempre começa com o termo Athene. Sugestivo não?

E eu hei de confessar: Adoro corujas! Sou fascinado por elas. E se pudesse criaria uma (Não posso porque não tenho o mínimo preparo, porque minha esposa me expulsaria de casa e porque, claro, é proibido). Essa fascinação começou muitos e muitos anos atrás, quando brincando no quintal de minha casa tive um encontro surpreendente com um desses animais, um dia conto para vocês.

Agora deixemos as corujas de lado por um instante e falemos do blog. A ideia nasceu por insistência das pessoas que me rodeiam, para que eu colocasse meus escritos na rede. Eu já tentei blogs anteriormente, mas faltava-me disciplina, algo que desenvolvi nos dois últimos anos escrevendo dois livros. O processo de escrever é desgastante, porém recompensador e engrandecedor.

Por isso, vou enfrentar meus leões, colocar meu trabalho ao crivo do mundo e colher as críticas com avidez esfomeada.

Afinal, cabe ao leitor e não ao autor a decisão de se vale ou não “a pena” ser lida. 

2 comentários:

  1. Parabéns Fernando, e tenho certeza que o seu blog será um sucesso e seus livros mais ainda! Viva a Latifa e viva o Corujário!

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    1. Obrigado Édina. Quem sabe daqui uns meses não estarei comentando sobre minhas leoas? Hehe.

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